Imaginemos a seguinte cena: você está em seu carro saindo de um estacionamento, como um dia normal. Porém, esse dia não é um dia comum: tem algo guardado exatamente para você - mas você não sabe a verdadeira surpresa que esse dia separou para você.
E assim, você está na rua lateral e sem perceber que um carro se aproxima, você acaba colidindo com ele. Que susto, não é mesmo? Estava tudo tão normal, e de repente você se depara com o seu carro batendo em outro, assim, sem ao menos você esperar.
Sem reação você prefere não sair do carro, porque não saberia como lidar com isso. Entretanto, o condutor do outro veículo vem até você, e pergunta se você está bem. Até ai tudo bem!
Quando você sai de seu veículo e percebe o estrago em ambos os carros, você chora.
O rapaz que estava até então sendo educado contigo, começa a querer saber como vocês irão resolver essa questão - porque de acordo com ele, você está errado (a). Mas, em seu ponto de vista, você não está totalmente errado (a) - e sim, ambos deveriam assumir a responsabilidade.
Ele fica alterado e não assume o erro, Você se altera e começa a querer saber o porquê dele não aceitar com facilidade que também errou. E então, quando você menos espera, estão os dois no meio do estacionamento da faculdade, aos berros e xingamentos.
Bom, se você me perguntar o que eu faria nessa situação, eu digo que reagiria da mesma forma! Sim, sou humana. Mas depois de muito refletir, percebo que não deveria ter chegado ao ponto que cheguei - e olha que até de estérica fui chamada.
Depois de uma longa tarde fazendo qualquer coisa em meu quarto, nesse período noturno resolvo abrir minha bíblia, e deparei-me com o seguinte versículo: '' - Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão. 1João 4.21''
Como é difícil aceitar os nossos erros - principalmente pessoas iguais a mim: orgulhosas. Não estou feliz com a atitude que tomei hoje pela manhã - sim, esse relato ocorreu hoje (29/02/2016), e, infelizmente começou de forma banal, porém, terminou de forma amigável.
E com isso, pude perceber que, a partir do momento em que deixamos de lado nossas diferenças e raivas, passamos a pensar mais como cristãos e menos como homem falho que somos.